Por unanimidade, a Câmara Municipal de Vilhena aprovou, na sessão ordinária desta terça-feira, 13, o Projeto de Lei nº 4.590/2015, instituindo o programa de prevenção e apoio integrado no combate ao caramujo africano Achatina Fulica.
De autoria da vereadora Valdete Savaris (PPS), a programa prevê minimizar e evitar a proliferação do animal, que se transformou numa verdadeira praga em Vilhena e a temporada chuvosa beneficia sua proliferação. O caramujo africano é um problema sério de saúde pública, já que transmitem vermes causadores da meningite e outras doenças que podem matar.
De acordo com o Projeto, as ações serão coordenadas pela Secretaria Municipal de Saúde Pública, com apoio das demais secretarias e população em geral, através das associações de bairros e entidades comunitárias.
Proprietários de imóveis públicos deverão zelar pela limpeza, sem acúmulo de lixo e de materiais inservíveis. Multas administrativas serão aplicadas aos munícipes sendo classificadas em infrações leves, médias, graves e gravíssimas, quando detectadas a existência de focos de vetores. Nas reincidências, as multas serão aplicadas em dobro.
“Além de destruírem plantas nativas e cultivadas, alimentando-se vorazmente de qualquer tipo de vegetação e competir com espécies nativas, inclusive alimentando-se de outros animais, os caramujos africanos são hospedeiros de duas espécies de vermes capazes de provocar doenças sérias. Tanto uma quanto outra ocorrem pela ingestão do parasita, seja pelo manuseio dos caramujos, ou ingestão destes animais sem prévio cozimento, ou de alimento contaminados por seu muco, como hortaliça e verduras”, justificou a vereadora Valdete Savaris, no projeto apresentado em plenário.
Assessoria