Dia era usado para professores trabalharem em eventos da prefeitura
No último evento realizado pela SEMAS para o dia das crianças um problema que acontecia há muitos anos veio à tona, funcionários da educação sendo convidados a de forma obrigatória participarem das festividades servindo, cuidando e limpando.
Durante vários anos os professores e outros servidores participaram sem nenhum questionamento, já que a festa feita para as crianças é um evento que traz um pouco de alegria algumas famílias com menos condições.
Neste ano porém, os educadores indignados com atitudes tomadas pela Secretária Municipal de Educação decidiram em forma de protesto ficar nas escolas no chamado “sábado letivo” mesmo sem alunos, ou os que foram para a festa realizada pela SEMAS cruzaram os braços e não trabalharam.
Após isso, através da assessoria de comunicação da prefeitura, foi dito que os professores não eram obrigados a participar e que todos os anos isso aconteceu de forma voluntária, assim como nesta data em que foi feito contive a eles.
Em um meio de comunicação uma professora indignada com o texto relatou que os professores já trabalham suas horas semanais obrigatórias de segunda a sexta e que nesses eventos eles eram usados como “cabos eleitorais”.
No texto enviado pela Secretária de Comunicação, é afirmado que nenhum servidor foi obrigado a participar, mas listas de presenças e e-mails enviados aos diretores contestam essa afirmação, já que se fosse um convite e que apenas quem quisesse de livre vontade servir nos eventos porque existiria uma lista de presença e porque quem não participasse seria punido com falta?
Diante das inúmeras reclamações e questionamentos feitos pela vereadora Valdete ao Secretário de Educação que durante todos esses anos foi omisso a este abuso sofrido pelos educadores, Arrigo afirmou que já no próximo ano não serão mais realizados sábados letivos e que a carga de 200 aulas serão alcançadas com aulas durante o período de segunda a sexta feira.
Texto e fotos: Alan Souza