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Recicla Rondônia pretende concluir diagnóstico de catadores de 38 municípios neste ano


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Barraca é indicio da presença de catadores no lixão de Cerejeiras, que começa a ser desativado
Barraca é indício da presença de catadores no lixão de Cerejeiras, que começa a ser desativado

O projeto Recicla Rondônia, iniciado em maio de 2014 e que se propõe a implementar com os municípios a coleta seletiva de material reutilizável para comercialização, gerando renda para os catadores, pretende cadastrar e produzir diagnósticos de todos os trabalhadores que tiram sustento da atividade, em 38 dos 52 municípios, neste ano. Outros 14 serão pesquisados no primeiro semestre de 2016.

A informação é da psicopedagoga, Flávia Iraiore, da  Gerência de Trabalho e Renda da Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social (Seas), órgão responsável pela execução do projeto.  O protagonista das ações que estão sendo desenvolvidas é o catador, cuja realidade social é de longa data conhecida por Flávia Iraiore, técnica que há sete anos acumula a experiências de trabalho com essas pessoas.

“O Recicla Rondônia está acontecendo por etapas. O cadastro e diagnóstico é uma das mais importantes, e depois disso vamos atuar na definição de prioridades de empreendimentos para atuar na coleta do material reciclável e reutilizável”, afirmou a gerente, antecipando que devem ser estruturadas três grandes cooperativas já existentes em Vilhena,  Ji-Paraná e Porto Velho para trabalhar com resíduos sólidos, inclusive de regiões vizinhas.

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Além das atividades de cadastro e diagnóstico da realidade social dos catadores – escolaridade, condições de moradia, saneamento, renda, entre outros – , executadas na região do Cone sul, a equipe da Seas atuou na conscientização e orientação aos gestores municipais, que precisam adequar o município às exigências  da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010), que estabelece o fim dos lixões.

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“Encontramos no Cone Sul oportunidades de ação. Os prefeitos estão investindo em aterros sanitários, pagam por isso e ainda pelo transporte, e os valores são variados, de acordo com o número de habitantes. Se fizerem a coleta seletiva cuidarão apenas do rejeito no aterro, e com isso irão proporcionar a inclusão produtiva dos catadores”, disse Flávia.

Para reforçar a importância da gestão dos resíduos sólidos, uma outra ação do Recicla Rondônia ocorrerá no dia 6 de outubro, em Ji-Paraná, e depois em Porto Velho, quando serão expostas, em um encontro com agentes públicos, prefeitos e entidades que representam catadores, experiências municipais exitosas na gestão do material reciclável.

“Temos muitos materiais vendáveis, e constatamos que geram renda em média de 1.500 reais para o catador. São o cobre, o ferro, PET, plástico, a cacharia. Temos feito uma conta básica para nossos gestores e técnicos municipais mostrando que vale a pena apoiar os catadores”, contou Flávia Iraiore.

A experiência encontrada em Cerejeiras, onde o prefeito Airton Gomes adotou, mesmo sem muitas condições, a coleta seletiva, é relatada por Flávia como bom exemplo e compromisso com a realidade social dos catadores.

“Lá existe apoio para se retirar do lixão o material que pode ser vendido, foi feito um panfleto sobre a importância da coleta seletiva, com pessoas indo de casa em casa falar sobre isso. A prefeitura precisa de um caminhão, utiliza um trator com uma carroceria improvisada, e o Recicla Rondônia pode ajudar a fazer galpão, comprar caminhão e equipamentos”,  diz Flávia.

Ainda invisíveis nas cidades e lixões, que estão com os dias contados, os catadores começam a sair do anonimato com o incentivo à organização e capacitação. “No Cone Sul encontramos 91 famílias dependentes da coleta e venda de material reciclável. Estamos trabalhando para conscientizar os gestores que esse material não pode ir para os aterros. É vendável e pode ajudar as pessoas e o meio ambiente”, apontou a gerente de Trabalho e Renda da Seas.

 

 

Fonte: DECOM

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