O Sistema Fecormércio, através da Coordenação de Cultura do SESC – RO, realizam anualmente produções culturais locais e nacionais, com objetivo de estimular a cidadania cultural, proporcionando ao público o acesso a espetáculos e manifestações de diversos gêneros e linguagens artísticas.
Durante os dias 20 e 22 deste mês de setembro o Sesc Vilhena promoveu na Escola Ângelo Mariano Donadon o Projeto Palco Giratório que contou com a participação de alunos e da comunidade.
Duas peças foram apresentadas durante os dois dias, sendo que a Plural da cia de Teatro Nu Escuro foi realizada na noite do dia 20 de setembro, já a peça Boi de Piranha da cia Boi de Piranha aconteceu na terça-feira, 22.
Sobre as peças:
PLURAL – Cia de Teatro Nu Escuro (GO)
É a trama tecida pelas histórias de uma menina chamada Maria. Suas primeiras recordações remetem aos seus sete anos, onde se distraia brincando com uma boneca de milho no terreiro de sua casa, enquanto sua vó cozinhava no fogão a lenha e lhe falava pela janela. A narrativa segue costurando memória em memória, fiando do universo rural ao urbano, bordando histórias vividas e sentidas, com seus encantos, medos, violências, coragens, lamentos e alegrias. Uma trama sempre tensionada entre o drama e a poesia, o trágico e o humor. Inspirado nas histórias reais das mães dos integrantes da Cia de Teatro Nu Escuro.
Direção geral: Izabela Nascente
Assistente de direção: Lázaro Tuim
Pesquisa visual: Rô Siqueira
Dramaturgia: Hélio Fróes, Abílio Carrascal e Izabela Nascente.
Atores/Manipuladores: Abílio Carrascal, Adriana Brito e Eliana Santos
Concepção de bonecos, figurinos e cenário: Izabela Nascente
Confecção de Bonecos: Izabela Nascente, Marcos Lotufo, Marcos Marrom, Rô Cerqueira e Cia Nu Escuro
Classificação: 10 anos
Sobre o grupo: http://www.nuescuro.com.br/
BOI DE PIRANHA – Cia Boi de Piranha (RO)
O espetáculo BOI DE PIRANHA é um tema e uma analogia. Perpassa por dados históricos e afetos relacionados à construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré “Ferrovia do Diabo” e a Batalha da Borracha no norte do Brasil e a analogia acontece através da ideia do boi dentro da pecuária que é o animal escolhido, geralmente por ser mais o mais velho e o mais doente, para ser abatido e entregue às piranhas para o restante do rebanho passar. O migrante nordestino assume essa figura sacrificial dentro do espetáculo transformando-se num Super-Homem que cruza o país para sobreviver e para salvar.
Texto: Francis Madson
Direção: Francis Madson
Elenco: Ana Paula Venâncio, Eules Lycaon e Gisele Stering
Cenário, Figurino e Iluminação: Francis Madson
Trilha Sonora: Cia. Boi de Piranha
Maquiagem: Cia Boi de Piranha
Classificação: 14 anos
Redação
Fotos: Divulgação