A imprensa foi impedida de acompanhar a reunião, já que em outra ocasião, foi divulgado uma ameaça de coação do mandatário para com os servidores
Conforme marcado na última reunião com o Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia (SINDSUL), realizada no gabinete do prefeito José Rover na segunda-feira, 31 de agosto, aconteceu na manhã desta terça-feira, 22, uma segunda reunião, na qual, o prefeito apresentou suas propostas aos representantes sindicais.
Na primeira reunião, realizada no fim de agosto, os servidores estiveram reivindicando para todas as categorias reajustes salariais sobre as tabelas atuais e condições básicas de trabalho, porém, Zé Rover alegou não poder atender às reivindicações dos servidores naquele momento, sem antes fazer uma análise das propostas, solicitando então um prazo de 15 dias para a realização de uma nova reunião.
Assim, nesta manhã o prefeito esteve reunido novamente com os representantes do sindicato, que desta vez estavam em maior número e aguardavam ansiosos as contrapropostas do mandatário, porém, de acordo com a líder do sindicato, Margarida Plakitken, 3 propostas foram apresentadas.
Na primeira proposta o prefeito ofereceu um aumento para 1.158 servidores, correção do salário mínimo, mais 20% do salário base atual do servidor e um aumento linear para todos os servidores, sendo 3% em abril e 3% em setembro para o ano de 2016.
Mesmo após as propostas de Rover, não houve acordo entre as partes. “A nossa proposta foi que houvesse a correção do salário mínimo, que hoje tem três categorias que ganham menos que esse valor no base, e um aumento linear para todos os servidores em abril de 2016, sendo um valor maior do que ele ofereceu, porém, o prefeito não concordou”, conta Margarida.
Segundo Margarida as propostas do prefeito Rover serão levadas novamente para serem discutidas em assembleia, que dessa vez acontecerá na sexta-feira, 25, “o que eles decidirem nós vamos acatar”, declara.
Caso as contrapropostas de Zé Rover não atendam às necessidades dos servidores, possivelmente irão deflagrar greve geral, sem distinção de secretaria.
Texto e fotos: Sabrina Mathias