A advogada Vera Paixão esteve na Delegacia da Polícia Federal – PF na manhã deste sábado, 15, logo após as prisões dos envolvidos nas irregularidades que pairam na Prefeitura Municipal de Vilhena.
Vera Paixão que atua como advogada de defesa do servidor público e delator do esquema de corrupção na gestão Rover, disse durante coletiva à imprensa nesta manhã que foi chamada à sede da PF como Conselheira da Ordem de Advogados e assim prestar apoio a dois advogados que estavam sendo presos, contudo, quando chegou ao local deparou-se que os dois advogados seriam Carlos e Bruno Pietrobon, pai e filho respectivamente.
Conforme Vera, os conselheiros da OAB já está entrando com o pedido de prisão domiciliar para que os advogados não sejam encaminhados como está previsto para a Casa de Detenção em Vilhena.
A advogada durante entrevista ressaltou que seu cliente o “delator” contou ao Delegado da Polícia Federal que existem irregularidades dentro da administração, onde inclusive teria apresentado provas concretas das mesmas. Na ocasião o delator afirmou em depoimento que havia assinado documentos, requisições, ordem de serviços os quais não estavam sendo executados. “Meu cliente ainda não está preso, ele está colaborando com as investigações, mas é consciente que poderá ser julgado pelas atitudes cometidas”, diz Vera.
Vera Paixão também disse que seu cliente durante seu depoimento na PF, comentou que as notas fiscais emitidas para trocas de peças em veículos eram substituídas por valores altíssimos, quer dizer, que superfaturavam as notas, um exemplo disso, foi uma nota, onde a troca custava R$ 80, 00 e simplesmente era substituída pela valor de R$ 1 mil.
Sempre enfática, a advogada também destacou que seu cliente, “o delator” já tinha denunciado essas irregularidades ao Prefeito e a vários secretários, contudo, nenhuma providência foi tomada na época, assim o delator procurou o vice-prefeito de Vilhena, Jacier Dias, o qual o instruiu para que fizesse a denúncia formalmente as autoridades competentes.
Redação