Norte e o Nordeste do Brasil terão vantagem na observação, pela trajetória do cometa Swift-Tuttle
Quem gosta de observar fenômenos espaciais no céu não pode perder a chuva de meteoros Perseidas, que vai atingir seu ápice riscando a atmosfera esta semana.
A dica é da própria Nasa. Segundo a agência espacial americana, as Perseidas, que são detritos do cometa Swift-Tuttle, apresentam meteoros rápidos e brilhantes que frequentemente deixam rastros – e, este ano, não haverá luar para distrair do fenômeno.
Ao entrarem na órbita terrestre, os meteoros vão pegar fogo pelo atrito com a atmosfera. Em boas condições de observação, ou seja, onde o céu não estiver encoberto e em algum local distante de luzes artificiais urbanas, será possível ver até 100 estrelas cadentes por hora.
O Norte e o Nordeste do Brasil terão vantagem na observação, pela trajetória do cometa.
GELO E POEIRA
As Perseidas têm sido observadas por pelo menos 2 mil anos e estão associadas com o cometa Swift-Tuttle, que gira em torno do sol uma vez a cada 133 anos. Em todo mês de agosto, a Terra passa por uma nuvem de detritos do cometa.
Este campo de destroços é composto por pedaços de gelo e poeira – a maioria de mais de mil anos – e se queima na atmosfera da Terra.
As Perseidas podem ser vistas por todo o céu, mas as melhores oportunidades de visualização serão no hemisfério norte.
Nesta quarta-feira, o Centro Marshall Space Flight da Nasa, em Huntsville, no Alabama, vai sediar uma transmissão ao vivo Ustream a partir das 23h (horário de Brasília) sobre a chuva de meteoros Perseidas. O evento vai destacar a ciência por trás das do fenômeno, bem como a pesquisa da agência relacionada a meteoros e cometas.
Para a maioria das pessoas, a visualização a olho nu é a melhor opção. Observadores de meteoros aconselham buscar um local escuro, longe de luzes artificiais, e uma vista desobstruída do céu.
Aconselha-se ainda o uso de cadeiras reclináveis e cobertores para observar o céu em conforto.
Fonte: O Globo / BBC Brasil