No dia 22/06/15 fora registrada a ocorrência 4464-2015 1ªDPC/VHA/RO comunicando a desaparecimento da vítima Antonio, desde então Agentes de Polícia do Setor de Investigação, sob o comando do Delegado Lincoln Mizusaki e com o apoio dos familiares da vítima, realizaram várias diligências até a Associação ASPEGAL, que fica no KM 65 da BR-364 em frente ao Posto Gaúcho, bem como nos Distrito do Guaporé (município de Chupinguaia) e também em Vilhena, para localizar a vítima e instruir os autos da investigação.
Os trabalhos investigativos surtiram resultados e no dia 09/07/15, conforme a ocorrência 4920-2015 1ªDPC/VHA/RO, foram encontrados os restos mortais da vítima enterrados, em cova rasa, num sítio vizinho ao que a vítima morava. Após esse fato os trabalhos policiais se intensificaram e foi montada uma Força-Tarefa de policiais civis, contando, inclusive, com alguns agentes que estavam de folga, mas se dispuseram a trabalhar no caso, a fim de elucidar o crime e prender o homicida.
Durante os trabalhos, as investigações apontaram para o então suspeito ARLINDO, que é “mateiro” experiente e já tinha se embrenhado numa mata que fica a 30km do local do homicídio, já no município de Chupinguaia, distrito do Guaporé.
O “MATEIRO” e seu habitat
Na tarde de sábado, 11/07/15, depois de trabalhar as poucas informações disponíveis sobre ARLINDO, os investigadores conseguiram descobrir onde ele se escondia e também que ele tencionava ir embora o quanto antes. Diante disso, embora o local e o horário não fossem os melhores, visto que ele dormia diretamente numa mata próxima a uma pequena clareira, a Força-Tarefa da Polícia Civil de Vilhena, para deixá-lo escapar, decidiu realizar a abordagem ainda na noite de sábado.
A ABORDAGEM
De posse das informações onde estava o homicida, a equipe policial se deslocou até a mata, sendo que a última parte do percurso foi feito à pé e no escuro para evitar que a equipe fosse notada pelo infrator e ele fugisse. “A incursão foi tão bem realizada pelos Policiais Civis, que quando o homicida percebeu, ele já estava cercado, recebendo voz de prisão e algemas em seus pulsos” relata um dos policiais que participou da abordagem.
O Delegado Lincoln Mizusaki, que é o presidente do Inquérito Policial e coordenou todos os trabalhos investigativos, representou pela prisão temporária de ARLINDO e o juiz plantonista de pronto a concedeu. O Dr. Lincoln agradeceu e elogiou o eficiente trabalho de campo dos Agentes Policiais e arrematou: “Sem essa motivação e dedicação pessoal do nosso efetivo, não seria possível termos essa resposta rápida e eficiente que a sociedade precisa e merece.”
O HOMICIDA CONTUMAZ
Após pesquisas nos sistemas de segurança e justiça, os investigadores verificaram que ARLINDO já foi condenado por mais dois homicídios na comarca de Ji-Paraná, inclusive constava em seu desfavor um mandado de prisão daquela comarca, o qual já foi devidamente cumprido pelos Agentes da lei.
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Fonte: Delegacia da PC em Vilhena