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Cadeia produtiva do pirarucu em Rondônia é tema de estudo de doutoranda da USP


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Ainda existe uma lacuna muito grande na gestão da cadeia produtiva do pirarucu em Rondônia.
Ainda existe uma lacuna muito grande na gestão da cadeia produtiva do pirarucu em Rondônia.

Boa localização, solo apropriado, água em abundância. Esses foram os primeiros passos para se acreditar que era possível criar peixes em cativeiro em Rondônia. A produção nesse sistema do maior peixe de escama no mundo e maior peixe da Amazônia começou a ser pensado em meados de 1992, mas somente nos últimos cinco anos o pirarucu de Rondônia ganhou força no estado.

Ameaçado de extinção e protegido por lei o pirarucu tem grande aceitação comercial, em especial nos estados do sul e sudeste. Dele tudo se aproveita e por não ter espinha e nem o sabor forte comum de outros peixes, é procurado mundialmente, especialmente para uso na culinária.

Com vistas a esse mercado em expansão o governo de Rondônia tem investido na sua produção em cativeiro e o estado se orgulha de ter a primeira cadeia de produção de pirarucu em escala comercial. Mas a cadeia produtiva está só engatinhando e ainda há muito por fazer.

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Um estudo vem sendo realizado pela doutoranda em administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), Gleriani Torres Carbone Ferreira. Com mais de 15 anos de experiência em logística e comércio internacional, ela tem se dedicado a estudar a aquicultura na Amazônia, com foco na cadeia produtiva do pirarucu. A ideia é entender o papel das instituições na gestão dessa cadeia produtiva em Rondônia e em outros estados da região como Amazonas, Amapá e Pará.

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Com mais de 15 anos de experiência em logística e comércio internacional, Gleriani tem dedica-se ao estudo da aquicultura na Amazônia, com foco na cadeia produtiva do pirarucu.
Com mais de 15 anos de experiência em logística e comércio internacional, Gleriani tem dedica-se ao estudo da aquicultura na Amazônia, com foco na cadeia produtiva do pirarucu.

Em Rondônia, Gleriani visitou a Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento e Regularização Fundiária (Seagri) e a Superintendência do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) em Rondônia. Na Emater-RO ela conversou com o presidente, Luiz Gomes Furtado e com a engenheira de Pesca, Maria Mirtes de Lima Pinheiro. Segundo a doutoranda ainda existe uma lacuna muito grande na gestão da cadeia produtiva do pirarucu em Rondônia. “É preciso que haja mais investimento em pesquisa e maior integração entre os órgãos e instituições que atuam no segmento, para que um pudesse aproveitar melhor o trabalho que vem sendo feito pelo outro”, diz, explicando em sua visão administrativa.

Outra preocupação em seus estudos está o baixo aproveitamento de peixe para consumo no país. O Brasil está chegando a nove bilhões de habitantes e necessário se faz produzir alimentos. Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, 2014), o pescado deve ser um grande aliado na luta pela alimentação de qualidade, pois uma porção de 150g pode fornecer cerca de 50 a 60% das necessidades diárias de proteínas de um adulto. “Mas o potencial de produção de peixes no país está bem abaixo do desejado”.

Para o presidente Luiz Gomes, essas informações levantadas pela doutoranda são de extrema importância para que o estado possa obter dados de pesquisa científica voltados para a organização da cadeia produtiva do pirarucu. “Com essas informações poderemos trabalhar de forma mais efetiva para obter o melhor resultado possível para o estado e para os agricultores”, finaliza.

Gleriani deverá ainda visitar outras instituições e frigoríficos, conversar com produtores e analisar cursos oferecidos no estado para complementar seus estudos.

EMATER

 

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