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AVENTURA: Mochileiros vilhenenses atravessam o Brasil em busca de adrenalina


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Montanhas, lugares históricos, lagos transparentes e até o Monte Roraima estão registrados na história dos mochileiros que já ultrapassa 100 mil km

Conhecer o Brasil carregando uma mochila nas costas e pouco dinheiro no bolso parece utopia para a maioria dos brasileiros. Não para o casal Eni e Elianai, de Vilhena, estado de Rondônia, que juntos já rodaram mais de cem mil quilômetros em busca de aventuras a dois.

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A empresária Eni Camargo (38), foi a primeira a ser “picada pelo mosquito da aventura”. Depois de uma vida pacata no sítio onde morava em Colocado do Oeste/RO, Eni estudou Letras na Unir – Universidade Federal de Rondônia, em Vilhena, mas, não atuou na área. A exemplo da vida no sítio, não quis se fechar em uma sala de aula. Buscou novos horizontes virando sócia de uma empresa de monitoramento de caminhões e ganhando o país através dos monitores de GPS.

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De olho no trajeto dos caminhões que cortavam o Brasil, principalmente na região Nordeste, Eni teve a oportunidade, logo de cara, de conhecer a ilha de Fernando de Noronha (RN) depois de conhecer, pelo antigo Orkut, um grupo também interessado em aventuras. Encantada com a experiência, passou a elaborar novos roteiros. O Monte Roraima foi o primeiro lugar planejado já na condição de mochileira.

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Uma reportagem exibida no Globo Repórter, em 2013, sobre o famoso Monte Roraima (RR) – entranhado entre o Brasil e a Venezuela – seduziu a ainda inexperiente mochileira. Foram dias de preparação até a conquista do Monte. Eni conta que contratou uma agência de turismo em Boa Vista (RR), que oferece o serviço de guia e agiliza a papelada de entrada pela Venezuela. O grupo de quatorze pessoas, sendo cinco mulheres, incluindo a empresária, passou nove dias contemplando o monte que tem no seu topo o ponto tríplice entre Brasil, Venezuela e a Guiana Francesa.

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Para chegar ao destino, o grupo precisou percorrer 120km de estradas em um jeep 4×4 até a aldeia Paraitepuy, do lado venezuelano. Todo o trajeto é cercado de belas paisagens e curiosidades culturais e sociais que chamam a atenção dos turistas. Logo que chegam, cada turista escolhe uma pedra de cristal que o acompanhará até o fim da expedição. A ideia fascina os turistas. “A sensação de estar no Monte Roraima é indescritível. Parece que estamos em outro mundo”- revela a aventureira.

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Além dos guias da agência, índios de uma tribo venezuelana – preparados para atender turistas do mundo inteiro que procuram o monte – cuidam da alimentação e infra estrutura do lugar. Banheiros sépticos são colocados por eles e todo o lixo produzido pelos turistas retorna com o grupo no fim da expedição.

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Para surpresa e decepção de quem assistiu a novela global “Império”, que tinha o Monte Roraima como cenário, as gravações do alto não teriam sido realizadas na famosa montanha, revela a aventureira. De fato, as gravações foram feitas no município mineiro de Carrancas, encravado entre as montanhas de Minas Gerais, por reproduzir com fidelidade o Monte Roraima e estar a milhares de quilômetros mais perto do Projac da Rede Globo.

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Inúmeros lugares famosos e de belezas ímpares como a Chapada Diamantina, no centro do estado da Bahia, diversos pontos turísticos exuberantes no Ceará (CE), Bonito (MS), Joinvile (SC), já foram explorados por Eni e o companheiro que conheceu algum tempo depois que já estava com o pé na estrada. Ex caminhoneiro, Elianai Bernardo (35), que sempre gostou da liberdade de ir e vir na boleia do caminhão, agora trabalha com a esposa e divide estradas e trilhas e juntos contabilizam histórias que são contadas e exibidas através de centenas de belas fotografias e imagens que comprovam os relatos.

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O casal faz questão de desmistificar a ideia de que custa caro viajar no Brasil. De fato, em condições normais, nem sempre é um bom negócio. Mas eles revelam que o uso racional do dinheiro, associado a um desprendimento de luxo e decisões precipitadas no sentido de pagar mais caro, sem pesquisar preços, são medidas que ajudam a economizar. Os “hostels” estão em alta nos dias de hoje e são responsáveis por parte desta economia. Neles, aventureiros de todo o mundo se encontram e dividem, além de quartos, experiências que mantém o interesse dos mochileiros sempre acesso em conhecer novos lugares.

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Nas mochilas, de 60 e 70 litros, o casal leva de tudo um pouco. Barraca, colchonete, fogareiro, panelas, lanterna, rede, além de celulares, notebook, câmera fotográfica, produtos de higiene, documentos e alguns “caraminguás”. Na mochila menor, o espaço é dividido entre roupas íntimas e outras apropriadas para as longas caminhadas, entre outros apetrechos.

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Para se ter uma ideia do tempo que o casal dedica às aventuras pais afora, somadas todas as expedições, já são quase seis meses fora de casa. Em apenas uma viagem no fim do ano passado, de Vilhena ao nordeste, voltando pelo Pará, foram 62 dias divididos em estradas, trilhas e rios. Elianai conta que só de balsa foram 15 dias percorrendo mais de 2,5 mil km entre Belém (PA) e Porto Velho (RO) e lembra que à noite, homens armados com espingardas calibre 12 faziam a segurança contra piratas que constantemente ameaçam assaltar as embarcações.

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A vida de mochileira é um projeto que Eni começou sozinha e, depois, com a ajuda de uma rede social antiga, conheceu e formou um grupo de viajantes que hoje passa de vinte pessoas. Eles já estiveram em Vilhena a convite do casal e demonstraram interesse em conhecer melhor o estado de Rondônia.

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Empolgados com a vida de mochileiros, Eni e Elianai falam com menos entusiasmo sobre o turismo do estado. Para eles, o estado é rico em belezas naturais como cachoeiras e vales. “O problema está na falta de infra estrutura para chegar a esses lugares. As pessoas aqui não tem a mínima noção de como encontrar uma cachoeira, por exemplo. Faltam políticas sérias voltadas ao setor de turismo em Rondônia”, diz Eni.

Mesmo assim, o casal começa a desbravar Rondônia. Nas redes sociais, já exibem fotos de cachoeiras do cone sul e dizem que pretendem realizar uma agenda mais ousada em busca de lugares pitorescos e cheios de adrenalina para fazer parte das histórias que vão contar aos amigos espalhados por todo o país e em diversos lugares do planeta.
Confira abaixo outras fotos interessantes do casal de mochileiros.

Reportagem: Rondônia Turismo

Fotos: Arquivo pessoal – Eni/Elianai

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