A Câmara Municipal aprova, por unanimidade, recebimento de denúncia contra o prefeito Franco Vialetto e cria Comissão Processante que tem o prazo de 90 dias para ouvi-lo e também ouvir possíveis testemunhas que ele queira indicar e após as oitivas, irá relatar os fatos para que o plenário vote por sua cassação ou absolvição das acusações que lhes foram imputadas.
A vereadora Maria Simões, que ofereceu a denúncia, fica impedida por conta do regimento de participar da Comissão. O presidente que vai avaliar se cassa ou não o prefeito é o vereador Celso Adame. A relatoria ficou a cargo do vereador Rafael Evangelista e o terceiro membro da CP é o recém-empossado Eduardo Pinheiro, que prometeu trabalhar com muita seriedade pelos interesses da população de Cacoal.
A vereadora Raquel Carvalho, que acabou de assumir, não aceitou participar da Comissão alegando que dispõe de pouco tempo para participar das reuniões. A vereadora foi vice-prefeita no primeiro mandato do atual mandatário.
Outro vereador que também foi sorteado mas abriu mão de participar foi o Cesar Domingos Condack, que alegou atender ao pedido da população. Apesar de ouvido pela Polícia e ele garante não ter nada comprovado de seu possível envolvimento, mas prefere ficar de fora para que tenha tranquilidade até que o processo de investigação seja concluído e ele possa sair de cabeça erguida, apos a comprovação de sua inocência nesse processo.
De acordo com os delegados que investigam o caso, o fato desses vereadores terem sido ouvidos pela Polícia não significa que sejam culpados. Somente após as apurações do Ministério Público e demais instâncias judiciárias haverá os esclarecimentos de todas essas denúncias que pairam sobre alguns homens públicos de nosso Município. Enquanto o processo ainda está em fase de julgamento, faz-se necessário que se respeite a presunção de inocência.
Por: Daniel Oliveira da Paixão