No começo desta semana o Promotor de Justiça, André Luiz Rocha de Almeida e sua esposa a Juíza de Direito Keila Alessandra Rocha de Almeida sofreram um atentado na sua residência localizado no município de Pimenta Bueno, o ato foi ocasionado por uma bomba caseira, a qual foi arremessada no quintal da residência. O artefato explosivo que é de fabricação caseira é considerado de alta potência podendo causar morte ou lesão grave a quem estiver por perto.
O Promotor de Justiça que atua há pouco tempo na comarca de Pimenta Bueno, é responsável pela promotoria do Meio Ambiente e Ordem Urbanística, e conforme ele, ainda não se sabe se o atentado está ligado ao trabalho por ele realizado, cabendo agora à Polícia Civil investigar o caso em questão. Almeida em entrevista aos meios de comunicação da localidade disse que esta não é a primeira vez que sofre este tipo de atentado já que devido a sua profissão as ameaças contra sua pessoa são constantes, entretanto, esse tipo de ameaça não irá intimidá-lo.
O Poder Judiciário após tomar conhecimento do atentado, mobilizou uma equipe do comitê de segurança do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia para acompanhar de perto as investigações, pois conforme o Presidente do TJRO, Rowilson Teixeira é inaceitável que ocorram ataques a membros do Poder Judiciário.
Com isso, os integrantes do Poder Judiciário de Vilhena, entre eles Magistrados, Promotores de Justiça, Defensores Públicos, Advogados e Servidores de Justiça realizaram um manifesto pela paz e contra a violência na manhã desta quarta-feira, 16, no Plenário do Fórum Desembargador Leal Fagundes como uma forma de solidariedade com o a família do Promotor de Justiça André Luiz Rocha de Almeida.
Durante o ato de manifestação no plenário, foi lida a carta da Magistratura Rondoniense à sociedade, em que, repudiam o ato de violência e barbárie contra a Magistrada Keila Alessandra Rocha de Almeida, seu esposo e filhos menores em Pimenta Bueno.
O Diretor do Fórum, Juíz Gilberto José Giannassi, ao fazer uso da palavra, agradeceu a presença de todos os órgãos presentes e manifestou que o Poder Judiciário é absolutamente contra qualquer ato daquela natureza. Giannassi durante sua curta fala foi enfático na sua posição e disse que aquele que não gosta das respostas que o Judiciário oferece que procure outros meios de falar, porque a violência e os atentados não vão ser encontrados no Poder Judiciário, a não ser repostas firmes por qualquer um de seus membros.
Unido com todos os membros do Judiciário, Defensoria Pública, Polícia Militar e Polícia Civil, o Diretor do Fórum também declarou que o Poder Judiciário não irá se curvar a esse tipo de violência e disse que todos os órgãos juntos combaterão esse tipo de criminalidade, catalogando-o de ato covarde e criminoso.
Giannassi terminou sua fala dizendo que a Polícia Civil já está investigando o caso, e acredita que os responsáveis serão identificados e julgados.
Texto e fotos: Sara Labajos
