No segundo semestre de 2014 desapareceram, como num passe de mágica (aquelas do David Copperfield, na TV Globo, que até avião fez desaparecer), duas pás-carregadeiras do Departamento de Estradas de Rodagem-DER, de Rondônia. Mesmo com as denúncias do servidor (efetivo) do DER Nélio Rezende, pouco ou nada foi feito para se recuperar as pás. Ambas valem em torno de R$ 800 mil.
Pelo que tudo indica em breve teremos uma posição real sobre a situação, pois o deputado estadual Ezequiel Júnior (PSDC-Machadinho), que preside a Comissão de Fiscalização e Controle da Assembleia Legislativa (Ale), compôs uma comissão na para analisar e checar as denúncias. O objetivo é checar o que foi, está e será feito para saber como as máquinas desapareceram.
Uma das pás-carregadeiras foi furtada na RO 458, KM 13, Estrada da Triunfo no dia 4 de outubro de 2014. A outra foi furtada no dia 28 de dezembro último, quando estava estacionada na estrada do Distrito de São Carlos, mais ou menos a cerca de 70 km de Porto Velho. A primeira foi levada por um caminhão-prancha e a segunda foi rodando.
Uma terceira pá só não foi furtada, porque quando estava sendo levada por um caminhão-prancha e passava pelo Trevo do Roque, em Porto Velho, num domingo, foi vista por um servidor do DER, que estranhou o fato e avisou por telefone um diretor do DER. O caminhão foi alcançado em Itapuã do Oeste e a pá recuperada. Mas ficou nisso. Quem estava transportando não sabia para onde leva-la? Se for um frete, quem o contratou?
A expectativa é que o deputado Ezequiel Júnior e os membros da comissão apurem à fundo o que está acontecendo com o DER, que está com o Parque Rodoviário sucateado, caminhões e máquinas “no toco” além do desaparecimento misterioso de máquinas e equipamentos. A missão é árdua, perigosa até, mas é necessário acabar com as irregularidades na autarquia. No mínimo as que foram denunciadas e nunca apuradas.
O coronel Lioberto Caetano, que assumiu recentemente a direção da autarquia, deveria ter feito uma auditoria para se apurar a situação do DER, que é crítica. Quem casa com a “viúva” tem que assumir o ônus e o “espólio” do DER não é dos melhores
Autor: Assessoria