Desde o final do mês de abril que os vilhenenses têm a vacina contra a gripe disponível nas Unidades Básicas de Saúde do município, vacina esta, disponibilizada pelo Ministério da Saúde para imunizar uma população alvo.
Mesmo a campanha tendo iniciado no dia 23 de abril, em Vilhena, o “Dia D” de vacinação nacional aconteceu no sábado, 9 de maio, e a população alvo contou com várias equipes espalhadas em pontos estratégicos da cidade durante todo o dia visando vacinar um número maior de pessoas.
Apesar do sábado destinado somente a vacinação, os postos de saúde lotaram na semana seguinte ao “Dia D”, ficando claro que não foram muitos os vilhenenses que aproveitaram a vacinação de sábado.
De acordo com o coordenador do Setor de Imunização, Adão Gonçalves, no dia nacional da campanha de vacinação há equipes preparadas para atender o público durante todo o dia, justamente para não congestionar as unidades Básicas de Saúde, por está razão é importante que esses momentos sejam aproveitados, evitando transtornos com longas esperas em filas.
Mesmo com os congestionamentos, Vilhena atingiu a meta de vacinação, imunizando 80,71% do público alvo, totalizando 13.300 pessoas vacinadas dentro do prazo de término da campanha, que seria na última sexta-feira, 22. Porém, o Ministério da Saúde prorrogou o prazo final da campanha até o dia 5 de junho para que um número ainda maior de pessoas receba a vacina.
Os demais municípios do Cone Sul também tiveram grande movimentação nos postos de saúde, porém, nenhum deles conseguiu atingir a meta de 80% imunização do público alvo.
Cabixi – imunizados 595 – 49,50% da população alvo
Cerejeiras – imunizados 1.411 – 43,01% da população alvo
Chupinguaia – imunizados 215 – 12,43% da população alvo
Colorado – imunizados 1.808 – 49,64% da população alvo
Corumbiara – imunizados 0 – 0% da população alvo
Pimenteiras – imunizados 365 – 79,35% da população alvo
Vilhena – imunizados 13.300 – 80,71% da população alvo
QUEM PODE SER VACINADO?
A vacina atenderá prioritariamente as crianças com idade entre 6 meses a quatro anos, as gestantes, as puérperas (mulheres que deram à luz até 45 dias), os profissionais de saúde em serviço de todos os níveis, os povos indígenas a partir dos 6 meses, os adultos a partir dos 60 anos, os presos e os profissionais do sistema prisional e as pessoas portadoras de doenças crônicas – doenças respiratórias, cardíacas, renais, neurológicas, hepáticas, diabetes, imunossupressão, obesos grau III, transplantados e portadores de trissomias (síndrome de Down e outras).
Conforme orientação do Ministério da Saúde, a vacina só de deve ser evitada (contraindicada) nas pessoas com históricos de alergia grave relacionada ao consumo de ovo de galinha e seus derivados. E as precauções recaem apenas nas pessoas acometidos com febre, cuja recomendação é adiar a vacinação até a melhora do quadro de saúde.
Texto: Sabrina Mathias
Fotos: Sabrina Mathias/Divulgação