Nesta semana, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizou um leilão de concessão de 172 áreas para exploração de petróleo no Brasil. Entre as regiões oferecidas, está a bacia do Parecis, localizada entre Rondônia e Mato Grosso.
Desde de 1988, segundo relatório da ANP, a área, superior a 60 mil km², é utilizada para estudos e exploração. O território está dividido em dois setores, sendo o SPRC-O no sul de Rondônia e o SPRC-L no Mato Grosso, onde fica o bloco que será explorado.
Durante o leilão, 34 blocos exploratórios foram arrematados, incluindo blocos da bacia do Parecis do setor SPRC-L, na região de Mato Grosso. Segundo informações da ANP, o consórcio vencedor foi a Dillanz, que ofertou investimento mínimo de R$ 12 milhões na fase de exploração.
A empresa, segundo site oficial, tem raízes no Rio Grande do Sul e “é uma multinacional de grande porte com presença estratégia em quatro países: Brasil, Portugal, Estados Unidos e Inglaterra”.
Veja onde ficam as áreas oferecidas no leilão:
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Brasil realiza leilão de 172 áreas para exploração de petróleo — Foto: Arte/g1
Preocupação ambiental
Os principais destaques entre as áreas arrematadas são as regiões pertencentes à Bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial. A área tem sido apelidada de “novo pré-sal” devido ao seu potencial para abrigar grandes reservas de petróleo, embora a exploração levante preocupações ambientais.
A região abriga uma rica biodiversidade e cerca de 13 mil indígenas, que poderiam ser impactados em caso de um eventual derramamento de óleo no mar.
Atualmente, a Petrobras busca obter do Ibama o licenciamento ambiental para perfurar o bloco FZA-M-59 (também conhecido como bloco 59), adquirido pela estatal na costa do Amapá, onde espera confirmar a existência de uma reserva significativa de petróleo.
G1RO