_Uma comitiva visitou feiras e se reuniu com administradores em três cidades do Mato Grosso_
A Prefeitura de Vilhena anunciou recentemente o início de reformas e adequações nas três principais feiras do município, localizadas no Centro, São José e BNH. O objetivo é proporcionar mais conforto e segurança tanto para os feirantes quanto para os clientes.
Com o mesmo objetivo, uma comitiva da Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio (Semtic) realizou visitas técnicas a cidades do Mato Grosso. O grupo foi composto pelo secretário Dirceu Hoffman, secretário-adjunto Eduardo dos Santos e pela coordenadora das feiras municipais, Débora Borile.
As visitas ocorreram entre os dias 9 e 12 de julho, nas cidades de Tangará da Serra, Lucas do Rio Verde e Cuiabá, quando a comitiva teve a oportunidade de conhecer as instalações e os diferentes modelos de envolvimento do poder público na gestão desses espaços.
Durante as visitas, quatro modelos distintos foram observados. Em Tangará da Serra, a gestão é compartilhada: a associação dos feirantes cuida da parte operacional, e a prefeitura se responsabiliza pela manutenção e reformas.
Em Lucas do Rio Verde, a comitiva encontrou dois formatos. Um totalmente privado, onde a associação é responsável pela construção e administração do galpão. E outro que envolve o poder público na construção do barracão, cedido a uma associação que atua em parceria com uma cooperativa. Neste segundo modelo, a associação gerencia a manutenção do espaço, e a cooperativa auxilia na distribuição do excedente de produção por meio de programas de aquisição de alimentos e acesso a grandes varejistas.
As últimas visitas ocorreram em Cuiabá. Na capital mato-grossense, as feiras mantidas pelo poder público operam majoritariamente em ruas, com barracas móveis e organização a cargo dos próprios feirantes, cabendo à prefeitura a coordenação. O único espaço com estrutura física permanente é o mercado do produtor, construído pela prefeitura e cedido aos produtores, com fiscalização da concessão pelo poder público.
De acordo com o secretário adjunto, as visitas permitiram não apenas o conhecimento dos espaços físicos, mas também dos modelos de gestão. “Buscamos conhecer as legislações, como fizeram a cessão, como fazem o cadastramento dos feirantes, se fizeram chamamento, se foi por decreto, se foi concessão direta. Com posse dessas informações, da troca de conhecimentos, e da análise dos documentos, vamos estudar todos os casos e ver qual modelo se adequa melhor à nossa realidade”, afirmou.
*Semcom*