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Segurança Pública de Rondônia apresenta balanço preliminar da Operação Quimera durante coletiva em Vilhena


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A cúpula da Segurança Pública de Rondônia apresentou, nesta sexta-feira, um balanço preliminar da Operação Quimera, ação que cumpre mandados de prisão, busca e apreensão contra integrantes do Comando Vermelho em Rondônia, Mato Grosso e Rio de Janeiro. A coletiva foi realizada no auditório do Ministério Público, em Vilhena.

Participaram da entrevista o Secretário de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania, Coronel BM Felipe Bernardo Vital; o Delegado-Geral da Polícia Civil, Geremias Mendes de Souza; o Comandante-Geral da Polícia Militar, Coronel PM Regis Wellington Braguin Silvério; o Comandante Regional de Policiamento III, Tenente-Coronel PM Diego Batista Carvalho; e o Diretor do Departamento de Polícia do Interior, Delegado Fábio Campos. As autoridades destacaram que os dados divulgados ainda são preliminares, pois a operação permanece em andamento.

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Segundo o secretário Felipe Bernardo Vital, a Operação Quimera é uma das maiores já realizadas no estado. A ação tem como objetivo cumprir 22 mandados de prisão preventiva, 28 mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares diversas, tendo como foco a atuação da organização criminosa no território rondoniense.

Mais de 220 agentes das polícias Civil e Militar participam da operação em municípios do Cone Sul de Rondônia. Mandados também foram cumpridos no Mato Grosso e no Rio de Janeiro.

Em Vilhena, cinco pessoas foram presas em flagrante, e houve a apreensão de celulares, drogas, munições e três armas de fogo. Um homem de 27 anos morreu após confronto com equipes do Batalhão de Policiamento Tático de Ação e Reação ao Crime Organizado (BPTAR) durante o cumprimento de um mandado judicial.

A operação também levou ao afastamento de um servidor público, identificado como policial penal, suspeito de envolvimento com a organização criminosa.

Apesar dos resultados, dois dos principais alvos — Luiz Carlos Batista e Matheus Arruda dos Santos — ainda não foram localizados. Ambos constam na lista dos mais procurados do país. Luiz Carlos, natural de Rondônia, estaria escondido no Rio de Janeiro e, segundo as investigações, teria planejado o envio de armas para integrantes do grupo no estado.

As investigações apontam ainda que ordens para extorsão de comerciantes rondoniense, especialmente do setor de provedores de internet, partiram do Rio de Janeiro. Empresários que se recusavam a entregar parte dos lucros ao grupo criminoso tiveram suas empresas incendiadas, com casos registrados inclusive no Cone Sul.

Um balanço final da Operação Quimera será divulgado pela Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania após a conclusão das ações.

 

Assessoria

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