Pastor suspeito de furtar R$ 6 milhões de cooperativa de crédito em Porto Velho é preso em Curitiba

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Clebson Freitas de Oliveira, de 45 anos, suspeito de furtar mais de R$ 6 milhões em espécie de uma cooperativa de crédito, foi preso na última sexta-feira (4), em Curitiba (PR). O homem frequentava cultos evangélicos em Porto Velho e se apresentava como pastor.

De acordo com a polícia, o suspeito desviou o dinheiro enquanto trabalhava como tesoureiro em uma agência bancária em Porto Velho. Entre maio de 2024 e janeiro de 2025, ele teria se aproveitado do cargo para subtrair valores que deveriam ser registrados como Guias de Transporte de Valores (GTVs), mas que nunca foram lançados no sistema da cooperativa financeira.

A prisão foi realizada durante uma ação da Polícia Civil do Paraná, em apoio à Polícia Civil de Rondônia. A investigação começou depois de uma denúncia de furto qualificado com abuso de confiança.

Segundo a polícia, após reunir as provas, a Justiça autorizou a prisão temporária do pastor, além de buscas em sua casa, quebra de sigilo bancário e bloqueio de valores em contas ligadas ao caso. A investigação ainda está em andamento.

O caso

 

Clebson Freitas de Oliveira é o principal suspeito de furtar mais de R$ 6 milhões em espécie de uma cooperativa de crédito em Porto Velho. O homem frequentava cultos evangélicos na capital e se apresentava como pastor.

De acordo com a polícia, no início de março foi deflagrada a operação “Quebra de Confiança” pela Delegacia Especializada na Repressão a Extorsões, Roubos e Furtos de Porto Velho, com o objetivo de cumprir medidas cautelares. Durante as investigações, foram identificadas práticas dos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa.

O suspeito atuava como tesoureiro na cooperativa, o que motivou a escolha do nome da operação. Ainda segundo a polícia, durante a ação, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão, além de outras medidas cautelares.

Em nota, o Sicoob informou que acompanha o caso e está colaborando com a investigação, mas que deve emitir um posicionamento oficial somente após a conclusão das investigações.

G1RO

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