Nesta terça-feira, 02 de setembro, teve início a greve geral da saúde em Rondônia. A decisão foi tomada após o rompimento unilateral das negociações por parte do governo do estado, que deixou a categoria sem alternativa diante das condições precárias de trabalho e da falta de valorização profissional.
De acordo com o posicionamento jurídico do Conselho Regional de Medicina de Rondônia (CREMERO) e do Sindicato Médico de Rondônia (SIMERO), os atendimentos de urgência e emergência seguem 100% mantidos. Isso inclui o Hospital João Paulo II, o Hospital de Urgência e Emergência Regional de Cacoal (Heuro), o Hospital Infantil Cosme e Damião, unidades de terapia intensiva (UTIs), centro obstétrico de alto risco e serviços oncológicos.
Já os serviços ambulatoriais e eletivos, como os realizados no Hospital de Base, CEMETRON, Policlínica Oswaldo Cruz (POC) e Hospital Regional de Rolim de Moura (HRRO), passam a operar com 30% do atendimento, assegurando o funcionamento mínimo necessário.
A categoria também deliberou pela suspensão dos plantões extras, prática que vinha sendo usada apenas para mascarar a real crise da saúde pública no estado.
Os profissionais reforçam que a greve não é contra a população, mas pela defesa de melhores condições de trabalho, valorização da categoria e pelo direito de todos a um atendimento digno e de qualidade.
Assessoria Simero