Quatorze pessoas foram presas por envolvimentos em crimes ocorridos no Parque Guajará-Mirim, em Rondônia, como queimadas, invasões, grilagens e ataques contra policiais que faziam segurança em uma base da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam).
As prisões ocorreram durante operações realizadas pela Polícia Civil na segunda-feira (2)nos municípios de Nova Mamoré, Guajará-Mirim e Ouro Preto do Oeste. Foram cumpridos:
- 11 mandados de prisão preventiva,
- 03 mandados de prisão temporária e
- 24 mandados de busca e apreensão.
Uma das ações nomeada de Ar Puro é resultado de investigações que se iniciaram em agosto de 2024, quando o Parque Guajará foi tomado por incêndios criminosos.
Nas primeiras semanas do incêndio no Parque Guajará-Mirim, o Ibama informou que o fogo tinha consumido 70 hectares. Em um mês, as chamas se espalharam e atualmente a área queimada é mais que 1,4 mil vezes maior que àquela informada inicialmente.
Os suspeitos estão ligados a crimes como queimadas criminosas, grilagens de terras públicas e privadas, extração ilegal de madeira e invasões.
A segunda operação é a Contra-Ataque é uma resposta aos ataques de criminosos contra policiais que protegiam as bases da Sedam dentro do Parque. Em um dos episódios, cerca de 60 tiros foram disparados.
Durante as ações, foram apreendidas armas de fogo e munições, além de duas autuações em flagrante. Até o momento, a polícia não revelou a identidade dos suspeito.
Fonte: G1RO