Sexta-feira, 16 de maio de 2025 - [email protected]

Em três anos Idaron orienta cerca de 20 mil pessoas na vigilância contra a febre aftosa


Desde sua implementação em 2022, o Programa de Vigilância Baseada em Risco (PVBR), mantido pela Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron), realizou mais de 15 mil vistorias em propriedades rurais da capital e do interior do estado, alcançando cerca de 20 mil pessoas. O programa promove a vigilância da febre aftosa e orienta produtores sobre medidas de biosseguridade, fatores de risco e notificação de doenças.

O presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres, explica que o PVBR é estruturado para gerenciar e mitigar o risco de reintrodução da febre aftosa no estado, priorizando a vigilância em áreas de maior vulnerabilidade. A gestão do programa é feita de forma integrada pelas coordenações estaduais do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA), do Programa Nacional de Sanidade Suídea (PNSS) e da Epidemiologia e Vigilância Veterinária.

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“A eficácia da vigilância baseada em risco depende do engajamento dos produtores, fundamentais para a detecção precoce e prevenção da febre aftosa. Nesse sentido, o PVBR busca fortalecer essa participação, incentivando a notificação imediata de suspeitas e a adoção de medidas preventivas”, afirma Peres.

A capacitação contínua e a educação sanitária são consideradas estratégicas e fundamentais para garantir que os produtores compreendam seu papel na proteção do rebanho e na segurança sanitária do estado.

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“Muitos produtores ainda têm conhecimento limitado sobre a febre aftosa, incluindo espécies suscetíveis, formas de transmissão e sinais clínicos. Isso reforça a necessidade de ações educativas constantes para promover mudanças duradouras”, destaca o coordenador técnico da Idaron, Walter Cartaxo.

As medidas de biosseguridade promovidas em cada propriedade são fundamentais para prevenção de uma possível reintrodução da febre aftosa no estado. “No âmbito do PVBR, essas práticas são incentivadas e monitoradas em cada vistoria”, explica o auditor-fiscal Márcio Alex Petró, um dos responsáveis pelo programa.

Para o governador  de Rondônia, Marcos Rocha, principal incentivador das ações de vigilância, aposta que a capacitação progressiva e o fortalecimento da comunicação entre o Serviço Veterinário Oficial e os produtores resultarão em mudanças comportamentais concretas. “A expectativa é ampliar a adoção de práticas de biosseguridade e sensibilizar para uma notificação precoce de doenças de alto impacto econômico como é o caso da febre aftosa. O sucesso da vigilância baseada em risco depende dessa colaboração, tornando o produtor um agente ativo na defesa sanitária e na manutenção do status livre de febre aftosa no estado”, pontuou.

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